Uma jornada de aprendizado.
Assim Rodolffo define sua
participação no BBB 21. Logo que chegou ao confinamento, a primeira surpresa
foi encontrar um fã, dos mais cativos. A identificação com Caio, vindo do grupo
Pipoca, foi imediata e deu início a uma das amizades mais fortes da atual
edição. Junto a ele, o cantor goiano viveu seus melhores e, também, mais
difíceis momentos na casa. Entre estourar uma música a nível mundial de dentro
do confinamento, vencer provas, passar quatro semanas com imunidade e se
decepcionar com uma indicação inesperada ao paredão, Rodolffo trilhou caminhos
que acredita terem passado pela honestidade. E cumpriu o desafio de entrar
no game como “pessoa física”,
com seus erros e acertos. “Ali eu não era o Rodolffo da dupla Israel e
Rodolffo. Eu era o Rodolffo ‘CPF’. Errei, mas entrei lá sabendo que ia errar e
aprender. Ia pedir desculpas para quem precisasse pedir. Tive tempo para
aprender bastantes coisas”, avalia. Com 50,48% dos votos, o goiano foi o escolhido
do público para deixar o programa no paredão em que enfrentou Gilberto e o
amigo Caio. No papo a seguir, ele comenta suas atitudes no jogo e os momentos
mais marcantes de sua trajetória.
Como você avalia a sua trajetória no BBB?
Os aprendizados que eu tive no
decorrer do programa com certeza serão os principais benefícios que eu vou
carregar dessa participação. É claro que é uma experiência que eu sonhava em
viver. Eu sonhava em, no mínimo, entrar na casa só para conhecer. Mas entrar lá
como convidado para participar me fez sentir muito honrado. Acredito que, para
a vida aqui fora, eu vou levar os aprendizados de forma mais acelerada. Em
pouco tempo eu pude aprender muita coisa. Esse é o ponto mais positivo.
Qual era seu principal objetivo quando topou
o convite para entrar no BBB 21? Você acha que ele foi cumprido?
Meu objetivo era nada além do
que ser a pessoa física Rodolffo. É claro que, em certo momento do jogo, eu
levei uma música minha e, graças a Deus, o pessoal de dentro da casa comprou a
ideia e a música estourou aqui fora também. Mas ali eu não era o Rodolffo da
dupla Israel e Rodolffo. Eu era o Rodolffo “CPF”. O meu objetivo era mostrar
realmente a minha pessoa, cheia de falhas e erros. Errei, mas entrei lá
sabendo, desde o primeiro dia, que ia errar e aprender. Ia pedir desculpas para
quem precisasse pedir. Com certeza esse objetivo foi cumprido. Tive tempo para
aprender bastantes coisas.
Quando você entrou na casa, logo ouviu de
Caio a revelação de que você era seu principal ídolo. O que isso representou
para você?
Eu imaginei que pudesse ser
surpreendido com alguma pessoa lá dentro que já teria ouvido uma música minha.
Mas um fã meu, que inclusive pediu para eu torcer por ele nos vídeos
antecipados ao início do programa, eu jamais imaginei. Fui muito surpreendido,
fiquei desacreditado e, ao mesmo tempo, muito lisonjeado e satisfeito com a
potência disso. Com certeza isso foi muito grande para mim e para a dupla
também.
O que mais gerou identificação entre você e
Caio?
Pelo fato de a gente ter sido
criado na mesma região, temos muitos detalhes culturais parecidos, desde o
sotaque até experiências de vida. O contato com frequência com a zona rural,
por exemplo, ambos têm. Meu pai nunca teve fazenda, mas eu sempre tive
proximidade com esse ambiente. E o trabalho do Caio é na zona rural. A gente
tem um gosto muito grande por isso em comum. O jeitão dele também se parece um
pouco com o meu. Deu match (risos)!
Que outros participantes viraram amigos seus
e você pretende levar para fora do BBB? Por quê?
Independentemente do
comportamento de alguns participantes no jogo, eu tive muitas trocas com vários
deles desde o início. A própria Thaís, que também é da nossa região, de Goiás,
Luisiania. A gente conversou sobre se encontrar aqui fora. A Sarah, que infelizmente
aconteceu o que aconteceu nos nossos caminhos no jogo, também é lá de perto. O
Arthur, o Projota, a Viih Tube também são pessoas com quem eu tive uma
proximidade maior e acredito que possa rolar um contato mais frequente. Mas
acredito que todo mundo da casa, vira e mexe, pode se encontrar.
Qual foi a sensação de ver uma música sua ser
executada pela primeira vez na casa, na primeira festa?
Foi a minha primeira música
tocada nesta edição. Eu fiquei muito surpreso e feliz demais com esse momento.
Você também lançou uma música dentro do BBB,
“Batom de Cereja”. Os brothers amaram e montaram uma coreografia para ela, que
foi apresentada na sua festa do líder para todo o Brasil. Aqui fora, ela se
tornou a canção mais executada em plataformas digitais. Você imaginava viver
algo semelhante na sua carreira, algum dia? Qual a importância disso?
Eu ainda estou em estado de
choque. Eu estive no hotel essa noite com a minha família, equipe e o Israel,
mas ainda não tive como assimilar totalmente isso. Por conta de tudo o que
aconteceu, não só a música, mas também a dupla está ranqueada como uma das mais
ouvidas do país. E essa música especificamente está entre as 50 mais tocadas no
mundo! Então, é uma notícia muito impactante. Estou muito feliz.
Você ficou imune por várias semanas no BBB.
Foi sorte ou resultado da sua movimentação no jogo?
Acho que foi a soma dos dois.
O Caio ganhou três anjos, dois não eram autoimunes e ele me presenteou com a
imunidade. E as outras duas imunidades foram mérito meu, uma como líder e
depois porque tive o benefício de ter ganhado a liderança na semana de paredão
falso e isso resultou em mais uma semana imune.
Qual era a sua estratégia para chegar o mais
longe possível na disputa por R$ 1,5 milhão?
Ser honesto com os meus
sentimentos, com as minhas verdades e com as coisas que eu conseguia enxergar
lá dentro. E não ter desonestidade em relação às pessoas também. Talvez a minha
maior qualidade no jogo – e isso foi abordado por algumas pessoas lá dentro –
tenha sido sempre trabalhar com a verdade. Eu falava sempre a verdade, não
mentia para iludir ninguém. Eu acho que talvez esse tenha sido um ponto que me
favoreceu para um certo “queridômetro” aqui fora.
Quando ganhou a liderança, você indicou a
Carla Diaz, que foi a mais votada do público para ir ao paredão falso. Como a
volta dela para a casa impactou seu jogo? Isso te desestabilizou de alguma
forma?
Com certeza. A primeira coisa
que eu imaginei quando ela voltou foi “agora lascou-se!”. Para mim, essa
questão de falar com ela logo de cara soa como falsidade. Eu esperei a poeira
abaixar para então ir atrás dela e me desculpar por algo que eu pudesse ter
falado, que pudesse ter magoado. Tentei manter o mínimo de respeito de ambos os
lados.
Você foi indicado ao paredão pelo Gil por ter
feito piadas que desagradaram alguns brothers e, na semana
seguinte, suas falas também foram motivo de voto na casa. Ficou algum
aprendizado dessa experiência?
Sem dúvidas. O meu
desconhecimento com relação a algumas causas existe. E nos dias em que nós
estamos vivendo, eu concordo que eu precisava já ter pesquisado mais. Vou
carregar comigo muitos aprendizados e também quero estudar sobre esses assuntos
que são abordados diariamente pela sociedade e pelas pessoas que sofrem com o
preconceito.
Na penúltima semana, você vinha dizendo que
votaria em Gil. Mas, no momento da indicação, votou em Sarah – ela, inclusive,
ficou muito chateada com isso. Você enxerga essa mudança como uma traição?
Não enxergo como traição da
minha parte porque, de certa forma – e até depois quando eu saí eu tive a prova
–, era válido, já que esse movimento já tinha vindo de lá para cá. Ontem, no
Bate-papo BBB, eu vi as imagens que mostraram que ela já sabia e foi cúmplice
do voto do Gilberto. Naquele momento do jogo, a Sarah era uma pessoa que eu
considerava muito como aliada e amiga. Foi um balde de água fria. Então, quando
iniciou a votação, eu só votei nela porque ela já havia recebido outros votos.
Se eu fosse no Gil sozinho, seria uma briga inválida. Eu acredito que eu joguei
certo ao ter ido nela, apesar de ter causado uma dor gigante. Mas foi o que eu
tinha para fazer naquele momento.
Nos últimos dias, você afirmou que o Gil
seria eliminado esta semana. Ter voltado de três paredões te deu mais confiança
de que permaneceria no jogo?
Até o momento da questão com o
João, sim. Depois disso eu perdi a confiança.
O que acha que levou à sua eliminação neste
quarto paredão que enfrentou?
Acho que foi sim por conta do
meu erro em relação ao João, principalmente pela porcentagem com que eu fui
eliminado. Eu acredito que se não tivesse acontecido aquilo, eu poderia ter
voltado.
Teria feito algo diferente no game?
Eu teria feito diferente se
tivesse conhecimento. Se eu soubesse que estava errando, eu não teria feito.
Quem tem chances de ganhar o programa, na sua
opinião? A torcida é pelo Caio?
Agora eu já sei que a Juliette
tem mais chances (risos). Minha torcida é pelo o Caio e pela Juliette também. Eu
sempre tive um ótimo relacionamento com ela lá dentro e, apesar de termos
trocado votos, foi às claras. Eu tenho o maior carinho por ela.
Quais são seus planos para fora do BBB?
Eu preciso entender muita
coisa. Estou há quase 100 dias fora de casa, fora do mundo real. Eu nunca
imaginei que a pandemia tivesse apertado tanto nesse momento. Mas, com certeza,
a minha prioridade é minha carreira na música. Nós lançamos um EP de nove
faixas. Já temos duas músicas bem ranqueadas no país, nas plataformas digitais.
É muito gratificante! Estou extremamente feliz.
O 'BBB 21' tem direção geral
de Rodrigo Dourado e apresentação de Tiago Leifert. O programa vai ao ar
segundas, terças, quintas, sextas e sábados, após ‘Amor de Mãe’, quartas, após
o ‘Futebol’, e domingos, após o 'Fantástico'.
Comunicação
Globo
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